Tereré Jeré já pode ser visto no Canal 9 e une o NEA com o Paraguai através da música e da cultura.
A chegada de Tereré Jeré ao Canal 9 foi celebrada como um marco na integração regional. Em uma transmissão recente do programa, o diretor do canal, Alejandro Rubiolo, compartilhou sua emoção ao cumprimentar os novos telespectadores no norte do país: "Enviamos um grande abraço a todos os chaquenhos e correntinos, que somam mais de um milhão, mais de um milhão e meio. É um grande esforço da Telefuturo e do Canal 9 para levar adiante esta brilhante ideia dos irmãos Ojeda."
Marcelo Linke, também presente no estúdio, enfatizou a importância de este conteúdo cultural chegar a mais lares argentinos. "Estamos mais do que felizes. É uma ideia que, graças a Deus, conseguimos levar adiante com a participação e o apoio de vocês", expressou. O empresário e produtor enfatizou o valor simbólico do projeto: "Poder compartilhar culturas juntos e gerar muitas coisas entre esses países irmãos."
Rubiolo, por sua vez, insistiu que a música e a televisão construíssem pontes além das fronteiras: "A política nos divide, mas a música nos une. Vocês não têm fronteiras", afirmou, referindo-se à vasta audiência que o Canal 9 cobre em províncias como Chaco, Corrientes, Formosa e parte de Santa Fé. "É uma viagem musical ao coração guarani", resumiu.
A série Tereré Jeré é apresentada como uma plataforma para artistas, tradições e sons populares de ambas as margens do Rio Paraná. A programação inclui chamamé, cumbia do Chaco, chacarera del monte e outros gêneros típicos da região. "Também convidamos artistas do Chaco e de Corrientes, que em breve estarão aqui com vocês", anunciou Rubiolo.
Com a transmissão conjunta da Telefuturo e do Canal 9, o programa fortalece os laços entre o Paraguai e o nordeste da Argentina, onde a comunidade paraguaia tem forte presença. "Obrigada por compartilhar este dia e por nos convidar a fazer parte dele", Linke expressou sua gratidão ao final da transmissão.
O Tereré Jeré não apenas atravessa as telas, mas também reafirma um senso compartilhado de pertencimento entre as comunidades vizinhas. Da Ponte Chaco-Corrientes às ruas de Assunção, o evento é projetado como um espaço de celebração, encontro e visibilidade da cultura guarani e da identidade litorânea.










